Vivência Cronológica
São sete da manhã
Hora de botar-se à pensar
Planejar como será a vida
Para que, ao olhar o passado
Ter motivos à comemorar
São dez
Já é tarde para repensar
Levante, corra ao parque
Só o que tens à fazer para se animar
Cante, brinque
Suba no banco...
Não, não pare
A vida acaba num piscar de olhos
Em breve estarás alimentando pombos
Se onze vem com rosas noturnas
Reivindicando momentos está
Não poupa ao relembrar suas aventuras
Acaba, então, incluindo-te à tortura
Tempo soturno, disparado
Se ainda restas, vá...
Esforce-te, volte para o repouso da casa
Apoie-se na companheira de madeira
Fique firme! Não deixe a vida esvair-se
Não caia em qualquer plano que façam
Vivencia cronológica
Tudo desde as sete