Sentimento

(Texto feito para um blog, em colaboração ao Prof° Flávio de Filosofia. Acessem: Conexão Filosofia)

 

Lembro de uma vez que me peguei pensando de onde vem esse tal sentimento.

Não cheguei a uma conclusão e, isso até hoje me persegue.

Talvez seja coisa da minha cabeça. Ou talvez seja coisa do coração.

Sei que provavelmente não sairá de mim e talvez nem queira que saia. Mas a muito tira minha concentração diária.

Isso tudo pode ser puro devaneio, também pode ser influencia de N coisas.

Vi-me indagando agora: - Influencia?! Acho que tenho que rever meus conceitos. Mas sei bem que tudo o que fazemos tem um pouco de influencia como base, ou até mais que isso.

Vejo muitos sem essência nenhuma, ou seja, sem uma linha de pensamentos únicos concreta, se deixando levar por coisas que identifico “fúteis” e ao mesmo tempo necessárias para o ego humano.

Ok, posso estar sendo incoerente, pois me encaixo no exemplo a cima. Mas se pensarmos no que nos guia em tais momentos, podemos concluir que não é a razão em seu todo.

Estranho imaginar como coisas tão distintas como a Razão e o Sentimento se intercalam e se completam.

E como diz Rousseau: Se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz.”

Vi neste trecho a trajetória de vida.  Pois se levarmos tudo somente com a transitoriedade do sentimento, sem duvida destruíramo-nos bem antes da conclusão da mesma.

Mas a ilusão na vida sobressai a tudo: “É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!” (Sébastien-Roch Chamfort)

E quando achamos que nos encontramos e que estamos cercados de tudo o que sempre sonhamos, o tempo vem e com ele nossos pensamentos mudam, destruindo a doce ilusão de um simples sentimento que um dia nos fizera feliz.

 

 

Willian Sampaio.