Vivência Cronológica

 

São sete da manhã
Hora de botar-se à pensar
Planejar como será a vida
Para que, ao olhar o passado
Ter motivos à comemorar

 

São dez 
Já é tarde para repensar
Levante, corra ao parque
Só o que tens à fazer para se animar

 

Cante, brinque
Suba no banco...
Não, não pare
A vida acaba num piscar de olhos
Em breve estarás alimentando pombos

 

Se onze vem com rosas noturnas
Reivindicando momentos está
Não poupa ao relembrar suas aventuras
Acaba, então, incluindo-te à tortura

 

Tempo soturno, disparado
Se ainda restas, vá...

 

Esforce-te, volte para o repouso da casa
Apoie-se na companheira de madeira
Fique firme! Não deixe a vida esvair-se
Não caia em qualquer plano que façam

 

Vivencia cronológica
Tudo desde as sete

Por esse dia todos passam!
 
 
Willian Sampaio